O "perigo amarelo" no Brasil.
Na período do estado novo, entre a década de 1930 em 1940, como os alemães representavam perigos autoridades brasileiras, também havia o perigo amarelo motivado pela mesmas circunstâncias.
O perigo amarelo tinha influência da imposição dos aliados no Brasil, com a virada de Getúlio Vargas para os aliados, a perseguição, tortura aos japoneses no Brasil foi fato.
Em 1924, o governo estadunidense aprovou o immigration exclusion ACT estabelecendo sistema de cotas para a imigração e encerrando a imigração japonesa nós EUA.
No período da guerra, os japoneses e seus descendentes foram presos em campos de concentração nos Estados Unidos, com a união do Brasil com os aliados, foi uma imposição dos Estados Unidos que o Brasil tomasse as mesmas medidas.
"Em 1942 os japoneses e seus descendentes que residiam nos Estados Unidos foram retirados da costa do Pacífico em 68 dias. Em menos de três meses o exército norte-americano teve que preparar habitações para mais de 100 mil pessoas que estavam sendo e redistribuídas pelo território. Assim, conseguiram montar 17 centros de agrupamentos ou campos internamento, a maioria dos quais localizados na califórnia." (PERAZZO, 93).
Os estadunidenses chamavam os japoneses de vermes e inferiores, afirmavam que o império japonês tinha intenções de invadir o território brasileiro e os japoneses e seus descendentes presentes em território brasileiro eram espiões infiltrados do império japonês no Brasil, porém não existem evidências suficientes para está afirmação, a historiadora Márcia Yumi Takeuchi afirma no seu artigo de apresentação da ANPUH "O perigo alemão no Brasil dos anos 40: construindo a imagem do japonês indesejável que a acusação de complô foi utilizada pelos inimigos de guerra dos japoneses para livrar- se de suspeitos e opositores, para legitimar os expurgos e as exclusões, assim como para camuflar as próprias falhas e seus próprios fracassos.
Na época do estado novo, suas práticas culturais foram subjulgadas e inferiorizada, "As colônias japonesas no Brasil tiveram seus valores culturais desprezados, era vista como estranha e inferior" (TAKEUCHI, pág. 2, 2003).
O Brasil cristianizado via seus cultos religiosos como inferiores, pois prestavam cultos aos antepassados e eram adeptos ao budismo, foram proibidos de suas expressões culturais neste tempo, além de seu idioma.
As autoridades brasileiras também acusava os japoneses de perversão moral, segundo relatórios policiais do DOPS de São Paulo o delegado Lousada Rocha fala que "japonês é um povo de uma exaltação sexual tremenda", e que tem sido encontrados pelos "quistos nipônicos complicadissimas aparelhagem de perversão e abundâncias de gravuras e literatura pornográfica". Além das associações educacionais para moças representar um perigo nas colônias japonesas um perigo à educação feminina, que no Brasil tinha cunha cristão."(TAKEUCHI, pág 3 e 4).
Acusados pela propaganda estadunidense de espiões infiltrados do império japonês para invadir o Brasil, de vermes inferiores, que prevenção sexual e demoníacos aos olhos do ocidente criatianizado, foram perseguidos no Brasil, torturados, e tiveram seus direitos humanos violentados pela social democracia.
Em posição de imigrantes noa EUA e no Brasil, sofreram xenofobia e racismos, em sua própria definição de racismo: tratar com hostilidade ou aversão estrangeiros, por aqueles que se comprometeram com os direitos humanos, e o tratamento humanitário com seus prisioneiros de guerra.
As bombas de Hiroshima e Nagasaki são um crime contra a humanidade, pois os próprios estadunidense tinham aversão aos japoneses, tratando os como vermes e inferiores, que deveriam morrer.
Porém estes crimes esquecidos pela propaganda aliada que sempre tentou passar a impressão de bonzinhos e usar de acusações não provadas como subterfúgios para justificar seus atos de violência, construindo uma narrativa de culpabilizar seus inimigos pelo desfecho da guerra, por exemplo Hiroshima e Nagasaki, as bombas era para por fim a guerra e a rendição japonesa.
Porém a narrativa de paz mundial, direitos humanos da social democracia, esconde muitos crimes, racismos e atos anti democráticos.
Referências:
Prisioneiros da guerra: Súditos do eixo nos campos de concentração brasileiros. Priscila Perazzo.
O perigo amarelo no Brasil nos anos 40: construindo a imagem do japonês indesejável. Márcia Yumi Takeuchi. Apresentação da ANPUH- XXII simpósio de História, João Pessoa, 2003.
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