"A PERVERSIDADE PARTICULAR DO ESTADO NAZISTA É O GENOCÍDIO JUDEU" ( Pierre Vidal- Naquet).
No tribunal de Nuremberg em 1945, os aliados julgaram os crimes do estado nazista como crime de genocídio, pois não representava apenas um crime de guerra e sim um crime contra a humanidade, por ter motivação racial e religiosa, principalmente por ter caráter antissemitista.
Para o historiador francês e judeu que teve seus pais mortos nos campos nazistas, defende em seu livro "Os assassinos da memória", que o genocídio judeu é o que diferencia os democratas dos nazistas, frisando que os judeus ocupam um lugar particular na história da sociedade desde o triunfo da dessidência cristã. (Vidal- Naquet, 1998, p. 23).
Voltando na história do imperalismo e colonialismo podemos destacar várias práticas genocidas que não foram tão visibilizadas quanto os crimes do estado nazista. Como por exemplo, a 13° ementa no período pós abolição da escravatura, os negros foram perseguidos, incriminados de crimes que não haviam cometido, para trabalhar nos presídios para multinacionais, muitos negros foram mortos sem julgamento, sendo mais tarde inocentados.
Então qual a perversidade particular do estado nazista?
Asfixiar pessoas em câmeras de gás? Nada que os estadunidenses não tinham feito antes, pois as câmeras de gás eram um método de pena de morte nos presídios estadunidenses.
A perversidade particular do estado nazista foi perseguir e matar judeus, sim pois como destaca Pierre Vidal- Naquet os judeus ocupam um lugar particular na história da sociedade, ou seja, tem poder político.
As narrativas contada pelos israelitas através de livros e filmes acerca do holocausto, é apenas em torno dos judeus, como se o holocausto fosse um massacre "exclusivo" dos judeus. O ódio dos nazistas pelos judeus é evidenciado o tempo todo, porém esquecem que a propaganda antissemitista não era própria do estado nazista, também havia entre os socialistas, os problemas entre judeus e nazistas era estritamente político.
As declarações de Bengurion acerca dos árabes, tanto quanto o colonialismo do estado sionista é a mais hipócrita forma de racismo.
Os israelitas mantém postura de violência e de racismo com os árabes, porém seus crimes são encobertos na tentativa de justificar com o holocausto seu grande instrumento de legitimação política.
Referências:
GALANTE; Carlos Eduardo Silva, GOMES; Thompson Adans R. Genocídio: O despertar da sociedade para um novo (velho) crime.
GUERRA, Sidney, TONETTO; Fernanda. A construção histórica dos conceitos de crime contra a humanidade e de genocídio.
MORAES, João Quartum. As conexões do sionismo com o colonialismo, o fascismo e o racismo.
VIDAL- NAQUET, Pierre. Os assassinos da memória.
Filme 13° ementa
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