HOLOCAUSTO: um instrumento de legitimação política no Estado de Israel.
Para os historiadores da nova história na década de 1970 vão ter novos estudos acerca da memória, pois a memória pode ser coletiva.
Para Lee Goff "A memória, como propriedade de conservar certas informações, remete- nos em primeiro lugar a um conjunto de funções psiquicas, graças as quais o homem pode atualizar impressões passadas, ou que ele representa como passadas. (Lee Goof, 1992, p. 423).
Para Lee Goof a memória é uma grande conquista e pode ser usada como objeto de poder, "Nas sociedades desenvolvidas os novos arquivos não escaparam à vigilância dos governantes, mesmo se podem controlar esta memória tão estreitamente como os novos utensílios de produção desta memória, nomeadamente a do rádio e a da televisão". (LEE GOFF, 1992, p. 477).
A memória do holocausto apropriada pelo estado de Israel na construção de sua identidade, se tornam um grande instrumento de poder, de legitimação política. Pois a memória do holocausto serve tanto para israelitas consolidar interessea políticos, quanto para juatificar seus atos de violência.
Referências:
LEE GOFF, Jacques. História e memória.
NARCIZO, Makchwell Coimbra. A história do holocausto entre os negadores e exaltadores: uma análise da disputa em torno da construção da história do holocausto.
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