O racismo presente nos discursos de judeus.



O antissemitismo tem sido usado como forma de vitimização exacerbada pelos judeus na contemporaneidade. Os judeus tem evidenciado em seus discursos e narrativas, principalmente após a segunda guerra mundial a perseguição e racismo que foram postos ao longo do tempo, colocando o "holocausto" como principal evento de antissemitismo, ódio, perseguição e racismo contra judeus.

Segundo Hannah Arendt, em seu livro Origens do totalitarismo, entende se como antissemitismo "preconceito ou hostilidade contra judeus baseado em seu ódio étnico". 

O sociólogo Bauman, fala que a perseguição nazista contra judeus é caracterizada pelo fato dos judeus serem  estrangeiros, ou seja eram tratados como o outro que não pertencia à nação alemã, sendo tratados pelos nazistas como sem pátria, para ele a heterefobia ou o ressentimento a determinado grupo, no caso estrangeiros é uma forma de racismo. Para Bauman racismo é qualquer forma de ressentimento ou preconceito a determinados grupos.

Na época da Alemanha nazista os judeus não eram uma etnia, nem um grupo social, era apenas uma religião. Os conflitos entre judeus e nazistas, estão ligados a questões políticas, além da questão de os judeus ser grupos de estrangeiros na Europa ocupada, como outros grupos, existia a propaganda anti a burguesia judia.

Os judeus sofreram violência e perseguição do estado nazista, porém este fato não é justificativa de cometer os mesmos atos com outros povos. O problema da narrativa dos judeus é enaltecer o sofrimento, a perseguição dos judeus e justificar seus    atos de violência e racismo contra outros povos.

Com certeza se teve a necessidade de transformar os judeus em   um grupo étnico.

Usando do antissemitismo para justificar os mais diversos e cruéis interesses políticos do estado de Israel. Ao mesmo tempo que os judeus se auto vitimizam em suas narrativas, fazem o mesmo com outros povos, por exemplo com os árabes, declarações de David Ben- Gurion acerca dos árabes, pois alega não querer que os israelenses se tornassem árabes, o tratamento dos israelitas com árabes dentro do estado de Israel e na Palestina é uma postura de ressentimentos, ou seja, racismo, pois são tratados como indesejáveis.

Toda forma de colonialismo, como missão de civilizar povos atrasados, ou entendidos como o inferiores é forma de racismo, isto está presente na missão civilizados em nome da expansão capitalista israelita.

Ben- Gurion deixa o desprezo claro em suas declarações, como quando se refere aos judeus orientais como aparência de gente, sem traço de educação judaica ou humana. Os discursos e posturas de desprezos contra árabes e outros povos estão presentes entre os discursos de judeus, outro exemplo é o Rabino Ovadia Yoaef o mentor espiritual do "shas" ( federação sefardita dos guardiões da Torá), fez várias declarações pregando a aniquilação dos árabes e disse que os não judeus são jumentos, pois a única razão de existir é servir os judeus. 

Outros rabinos judeus que apoiaram o livro The Kings Torah são Dov Pior e Yacob Yousef, no livro reis da Torá, em seu quinto capítulo defende que se pode cometer assassinatos de não judeus em tempos de guerra.


Referências:

MORAES, João Quartum. As conexões do sionismo com o colonialismo, o fascismo e o racismo.

REHEM, David Costa. O antissemitismo: ou a necessidade de se discutir formas de opressão baseadas no preconceito racial. XXVII Simpósio nacional de história da ANPUH.

ARENDT, Hannah. As origens do totalitarismo.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e holocausto.

Matéria sobre livro Kings Torah. Disponível em:https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/07/110720_livro_israel_rc

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