Holocausto: uma nova perspectiva.




O holocausto é uma  construção judaica sobre a perseguição nazista que os judeus passaram durante a Alemanha nazista. Houve quem testemunha que o holocausto não passa de uma propaganda norte americana e judaica para demonizar os inimigos de guerra dos aliados, além de ser um negócio lucrativo.
É certo que na época que estava acontecendo a segunda guerra mundial, não se acreditava nas câmeras de gás, e que os judeus estavam sendo exterminados pelos nazistas nos campos de concentração, pois os "boatos" partiam da resistência nazista polonesa, que tentou diversas vezes denunciar os crimes aos aliados.
O extermínio dos judeus e as câmaras de gás dentro dos campos de concentração, só vieram a tona anos depois do final da guerra, por volta dos anos de 1947, que os judeus resolvem quebrar o silêncio e denunciar os crimes que haviam sido submetidos dentro dos campos nazistas.
A partir de 1947 começam surgir obras testemunhais sobre o holocausto, como A noite de Elie Wiesel, o Diário de Ane Frank, Isto é um homem de Primo Levi, vale ressaltar que neste período se tem a criação do estado de Israel, e que a memória do holocausto é apropriada na construção da identidade do estado de Israel, sendo utilizada para legitimar interesses políticos israelitas.
Não se tem uma prova das câmeras de gás, as provas são testemunhos e fotografias.
As fotografias, algumas foram encontradas enterradas nos campos tempos depois, acredita se que pela resistência polonesa. 
As fotografias não tem relevância significativas como provas, pois alguns estudiosos do assunto como no livro "Fotografia e história" de Boris Kossoy afirma que as imagens são "ciladas sedutoras ou ficção documental, ou seja, a imagem que utiliza o realismo fotográfico da aparência como testemunho fiel ou "prova", pretende "conduzir o receptor desavisado a imaginar uma situação verdadeira que não existe, para criar, enfim, no imaginário dos receptores uma pseudo realidade. (KOSSOY, BORIS. Fotografia e história, pág. 121).
Os testemunhos são mais dignos e valorizados, porém, se trata de uma memória e traumática, que passa pelo esquecimento. Cada pessoa vai sentir os campos de concentração de uma forma diferente, sendo impossível resgatar o passado na sua totalidade, pois a história trabalha que não existe verdade absoluta, e não podemos voltar ao passado e resgata lo na sua totalidade, por isso existe possibilidades de história e não uma verdade.
A história do holocausto é construída a partir de testemunhos de sobreviventes, os judeus não tinham nenhuma prova além de suas memórias, holocausto é dado pelo teólogo Elie Wiesel, para representar o que os judeus haviam passado na segunda guerra mundial.
A partir de 1970, a nova história vai surgir novos estudos acerca da memória, pois a memória pode ser coletiva, de um determinado grupo segundo Pollak (1989). 
Le goff afirma que a memória é uma grande conquista e pode ser usada como instrumento de poder.
Com esses novos estudos os historiadores vão pegar essas obras testemunhais e fazer análise, primeiramente o holocausto é só em torno dos judeus, eles não foram as vítimas exclusivas da segunda guerra mundial, porem seus relatos apenas evidenciam seu próprio sofrimento.(BAUMAN, 1998, pág. 10).
Conclusão:
Não se pode voltar ao passado e reconstruir o que aconteceu dentro dos campos de concentração, porque não existe uma verdade absoluta. O que existe são perspectivas do passado. Sendo que aos que negam o evento fazem parte da história da segunda guerra mundial, e é uma perspectiva acerca do holocausto(Narcizo, pág. 3, 2012).

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