Desconstruindo o füher alemão: A imagem demonizada de Adolf Hitler foi construída pelos seus inimigos políticos/ de guerra.

 

No tribunal de Nuremberg ocorrido de 1945 a 1949, na cidade alemã de Nuremberg, os aliados vão julgar principalmente os crimes cometidos pelos nazistas, as leis e procedimientos utilizados no julgamentos de Nuremberg foram estabelecidos pelos aliados na carta de Londres de 8 de agosto de 1945.

Os acusados foram os oficias do partido nazista e militares de alta patente, como empresários, advogados, médicos que apoiaram o nazismo. Exceto o füher nazista Adolf Hitler, Heinrich Himmler, comandante da SS (Schutztaffel) e Joseph Goebbels ministro da propaganda que se suicidaram antes do julgamento.

Hitler e o nacional socialismo ganharam com o tempo a alcunha de um dos piores genocídios de todos os tempos, sendo frisado sempre o genocídio dos judeus, o conhecido holocausto.

No tribunal de Nuremberg os crimes do estado nazista foram encarados não apenas como crime de guerra, definidos nas convenções de Haia de 1899 e 1907, mas sim como um crime de genocídio, tal crime foi especificamente criado pelos aliados para julgar os crimes da Alemanha nazista.

Segundo o jurista estadunidense Raphael Lemkin a Alemanha nazista tentou destruir grupos nacionais por motivação racial religiosa por isso não é apenas um crime de guerra e sim um crime contra a humanidade.

Entende se como crime de genocídio:

"Em 1948, surge o crime de genocídio como crime autônomo adotado pela organização das nações unidas (ONU) na convenção de prevenção e repressão do crime de genocídio, com a seguinte redação:

Entende- se por genocídio os atos abaixo indicados, cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, tais como:

a) Assassinato de membros do grupo;

b) Atentado grave à integridade física e mental de membros do grupo;

c) Submissão deliberada do grupo a condições de existência que acarretaram a sua destruição física, total ou parcial;

d) Medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo;

e) Transferência forçada das crianças do grupo para outro grupo.

Quatro episódios foram julgados como crime de genocídio pela ONU, o massacre dos armênios na primeira guerra mundial, o massacre hitlerista, os tutsis em Ruanda pelos hutus e o massacre dos bósnios pelos sérvios, porém com o tempo o termo genocídio ganha fama ao se referir o genocídio judeu na segunda guerra mundial pelo estado nazista.

O jurista Raphael Lemkin pressionou para que as autoridades internacionais reconhecessem o holocausto judeu como um dos maiores crimes da humanidade, ganhando repercussão na mídia e na historiografia da segunda guerra mundial.

Nos livros de história de autores judeus defendem que o genocídio judeu foi o pior evento de matança da humanidade, no livro "Os assassinos da memória", por exemplo, o historiador francês e judeu Pierre Vidal-Naquet, retrata que a diferença dos crimes dos democratas e do estado nazista é o genocídio judeu, frisando a importância dos judeus na sociedade.

Com certeza, depois da criação do crime de genocídio no século XX nas leis internacionais, muitos teóricos começaram a debater o assunto apontando que o crime é uma prática antiga na história da humanidade, pois houve vários episódios de genocídio.

Colocando o julgamento nazista no tribunal de Nuremberg 1945, onde os aliados julgam seus inimigos de guerra, os acusando de genocidas por tentar exterminar grupos nacionais por motivação racial e religiosa, como uma grande hipocrisia dos aliados.

É evidente que os aliados ao julgar seus inimigos e posteriormente "narrar" a história da segunda guerra mundial vão tratar de configurar o evento como uma guerra entre o bem e o mal, ou seja, os estados democráticos contra os estados totalitários, responsabilizando o bloco do eixo, principalmente a Alemanha nazista do desencadeamento do conflito, pelo sentimento de revanchismo e pelo objetivo de expansionismo territorial, que saía da primeira guerra com severas punições econômicas.

Como sugere o historiador Marc Bloch devemos como historiadores perceber porque alguns fatos ganham visibilidade, enquanto outros são colocados no esquecimento (BLOCH, 1993).

O estudo da história nem sempre foi concebido como uma problematização e uma possibilidade do passado, ao voltar ao passado percebemos que a história foi usada para construir e legitimar discursos, identidades e criar heróis e contar a história a partir dos interesses da classe dominante. No contexto da segunda guerra mundial não acontece diferente, os Estados Unidos, o bloco dos aliados, vão liderar hegemonia mundial, todos os países que alcança sua soberania vão influenciar a política, os meios comunicação, e principalmente a educação.

No tribunal de Nuremberg suas acusações drásticas ao estado nazista, fica em evidência que os crimes dos aliados como dos soviéticos ficaram por assim dizer esquecidos e justificados, trarei a seguir alguns eventos da segunda guerra mundial dos Estados Unidos e dos oponentes do nazismo que não foram lembrados na história, e também alguns crimes cometidos pelos americanos ao longo de sua história.

A questão é que os historiadores da segunda guerra mundial são em grande parte de origem judaica, a história dos vencidos e sua interpretação sobre a guerra ficou no clandestino. Os historiadores apenas na década de 1980 vão analisar os documentos de guerra, os testemunhos de judeus sobre o holocausto e a Alemanha nazista, sendo uma historiografia recente.

Muitos mitos que rondam o projeto de Hitler tem sido desmentido, por falta de evidências, como por exemplo a obra de Hermann Rauschning, que foi segundo o historiador René Gertz desmascarada como fraude (GERTZ, pág. 19).

Na obra do dessidente nazista, ele relata Hitler como um louco, que tinha perturbações mentais, entre outras coisas que ele teria planos secretos de dominar o mundo, porém não existem evidências concretas que dê respaldo a essas acusações.

Para pesquisas dos anos de 2000 historiadores tem refutado esses boatos de domínio mundial de Hitler, como invasões e ataques no Brasil. Segundo o historiador Mark Mazower no livro Hitler's Empire How the nazista rules Europe de 2008, o autor defende que ao contrário que se acreditava Hitler nunca teve um plano definido para dominar o mundo, seu objetivo era unificar os povos germânico europeus, seu domínio era apenas dentro da Europa.

No Brasil, e em toda América que havia colonização alemã e japonesa, rodaram boatos de uma possível invasão dos japoneses e de alemães, porém essas acusações tinham cunho estadunidense, nunca houve uma prova que a Alemanha e os japoneses pudessem invadir os países americanos, mas esse pretexto foi utilizado pelos Estados Unidos para cometer atos de violência e racismo com os alemães, japoneses e seus descendentes que moravam nas colônias no continente americano.

No livro Prisioneiros de guerra da historiadora Priscila Perazzo, a autora aborda que os aliados utilizaram a imprensa para fazer propaganda de que eles tratavam bem seus prisioneiro de guerra, diferente dos alemães, mas os alemães que viviam nas colônias na América latina denunciaram maus tratos, violência e sobrevivência sub humana, além de tanto os japoneses quanto os alemães ter passado por crimes de xenofobia e racismo pelos Estados Unidos e nos outros países que se alinharam com os aliados durante a guerra.


Dos crimes esquecidos/justificados durante a segunda guerra mundial dos aliados.


Com um discurso construído de liberdades individuais, direitos humanos, democracia e humanitarismo, no passado, na época da segunda guerra mundial, como nos dias de hoje os Estados Unidos praticaram atos de violência, racismo, xenofobia e genocídio, em escala pior que a Alemanha nazista.

Os Estados Unidos teve um período racista com os negros na época da décima terceira ementa no pós abolição da escravatura, na época da segunda guerra mundial já nutria a construção de seu discurso de democracia, paz mundial e humanitarismo, porém cometeu durante a guerra crimes com motivação racial, porém foram esquecidos e justificados. Com os japoneses chamavam de vermes, foi proibida migração dos japoneses nos Estados Unidos, além de ter destruído duas cidades japonesas com bombas, Hiroshima e Nagasaki, afirmando que foi para por fim a guerra, as vítimas tem problemas de saúde até hoje, além de a população ter que conviver com as consequências da radiação.

Após as bombas os "bonzinhos" vão tratar de ajudar os japoneses, principalmente financeiramente para a reconstrução das cidades.

Como também o episódio de Dresden a destruição foi total, a ocupação aliada nos territórios dos alemães foram mais devastados que a ocupação alemã em territórios aliados.

  Mesmo com um passado de racismo, de crimes contra a humanidade, os aliados, principalmente os Estados Unidos vão sair sem pagar nenhum crime, justificando seus atos. Há quem discuta a veracidade do discurso de humanitarismo dos países democráticos, que apenas seja um discurso bonito e falso do imperialismo, pois nos dias atuais aqueles que prometeram um governo mundial para que não haja mais conflitos, são aqueles que ainda apóiam o genocídio, como Israel no Oriente Médio, mesmo com a ONU acusando de genocídio os crimes continuam empunes, todos aqueles, grupos nacionalistas que não aceitam o governo mundial, a globalização e lutam pelo seu estado nacional e a preservação de sua cultura são respondidos com violência.


Adolf Hitler foi o pior dos genocidas?


Além de ter citado um breve comentário de alguns crimes dos aliados e inimigos de Hitler, podemos citar muitas ditaduras muito pior que os crimes do estado nazista. Um exemplo é a ditadura de Pap Doc do Haiti, este tratava entre os seus com desigualdade, e cometeu vários crimes, porém é homenageado pelos seus até hoje.

O que levou a má fama de Hitler? Se na época de 1930 90% da Alemanha apoiou a Hitler. Hitler deu aos alemães o que no momento necessitavam, havia a crise do liberalismo, a preocupação do avanço do comunismo, as pessoas estavam descontentes com os projetos políticos da época, Hitler apresentou algo novo, uma nova forma de governo e de economia, além de a Europa estar em crise, e na Alemanha nunca tinha presenciado tanto desemprego.

Os cidadãos alemães enalteciam a Hitler por ter devolvido o emprego e a dignidade ao povo alemão.

Em seu livro proibido Minha luta, ele faz várias críticas tanto ao marxismo quanto aos democratas, principalmente ao imperialismo instalado na Europa.

A verdade é que a grande mídia quanto os livros a cerca da segunda guerra mundial, o que estudamos na escola, são a história contada pelos seus inimigos, não existe uma neutralidade por parte da maior parte dos historiadores. Não estudamos na escola, nem na faculdade os livros de autoria dos ideólogos nazistas de forma neutra.

No livro Minha Luta, Hitler logo no início se revolta com o fato de que a Alemanha estava tomada por estrangeiros que detinham as instituições financeiras principais, podemos destacar neste ponto os judeus, e que os povos originários desta região, ou seja, os germânicos estavam dispersos, ou desempregados, passando fome e sendo explorado.

O nacional socialismo pregava o nacionalismo tribal, das comunidades tribais, o füher tinha intenção de reunir os povos germânicos na Europa, e libertar seu povo do imperialismo.

Para seu povo Hitler foi um bom líder, muitas pessoas questionam que ele era racista porque foi bom apenas para os germânicos, e queria a expulsão dos não germânicos, a resposta está acima, pois as comunidades tribais viviam em comunidade apenas entre os seus iguais, sempre foi assim o comportamento das tribos antigas.

Adolf Hitler, não foi o governo perfeito, era um ser humano falho, cometeu crimes e violência, mas não fez nada de diferente do que já estava posto na Europa.

Sempre o acusam de genocida, os próprios aliados e os judeus que vão evidenciar o holocausto como um dos piores genocídios da humanidade, construindo a partir de livros, filmes e da mídia a imagem demonizada de Hitler.

Porém a violência sempre esteve presente na humanidade, desde o imperialismo pagão, principalmente no processo de destruição das culturas e povos antigos pagão na Europa e outras no mundo que as religiões abraâmicas destruíram, e foi por meio da violência, um crime que nunca foi pago!!!

Esse ponto era uma pauta que Hitler defendiam, a volta as tradições pagãs, e a preservação da cultura.

Muito acusam Hitler de racista, que perseguiu muitas "minorias" num comentário breve tentarei explicar alguns pontos, aos judeus além de os problemas políticos já relatados acima, os judeus eram outra etnia(raça), Hitler queria a expulsão deles, que tivessem sua própria pátria, além de outras críticas como os sacrifícios de animais em seus rituais que era visto pelo füher como imoral, que era devoto do vegetarianismo, Hitler também apontava os judeus como imorais por ter muito deles na prostituição e pornografia.

Todos os grupos perseguidos de Hitler já era perseguidos na Europa, como judeus, ciganos, homossexuais, etc.

Os judeus sempre foram perseguidos por invadir territórios, podemos destacar aqui outro crime que nunca foi pago, um dos primeiros genocídios da história os humanidade, a invasão de Abraão a terra prometida. Simplesmente se julgam um povo escolhido por Deus, que estes povos que existiam muito antes dos judeus são de origem demoníaca, justificando assim seus crimes, na região que hoje compreende a Palestina, havia os cananeus estes edificaram e fundaram as cidades antigas desta região.

Abraão a mando do seu Deus, invadiu terras e assassinou povos, este crime nunca foi pago!!

Os ciganos na Europa eram acusados de ladrões, os negros sempre foram perseguidos como os homossexuais, até pela união Soviética e pelos Estados Unidos.

No livro a história das SS européias de León Degrelle, ele explica o racialismo do nacional socialismo, ele fala que não é contra nenhuma raça, todas as raças são bem vindas como hóspedes, apenas retrata uma preocupação de manter os aspectos culturais das diferentes raças.

A questão da raça no nazismo, está ligada com a preocupação de manter os aspectos culturais de cada tribo, como era na antiguidade, além de sempre ter existido crenças contra a miscigenação, como afirma o ideólogo nazista Alfred Rosenberg que a derrocada da sociedade está a associada com a miscigenação, como aconteceu na Grécia quando os deuses gregos começaram a miscigenar.


A questão do Holocausto.


Como citei no começo do texto os próprios judeus utilizando de seu poder político construíram uma narrativa baseada em suas próprias percepções acerca da guerra, contando em livros, filmes, museus e na mídia os horrores que haviam passado na época da Alemanha nazista na Europa.

Porém suas versões foram por muito tempo as únicas ouvidas, seus livros que são contados nas escolas e faculdades.

A partir dos anos 1970 os historiadores vão analisar as obras testemunhais dos judeus acerca holocausto, muitos desses historiadores tem origem judaica, mesmo fazendo algumas críticas aos usos e apropriação da memória, suas contribuições muitas vezes deixam muito a desejar, pois estão na posição de inimigos, sempre vão se defender mesmo com uma auto crítica.

Um exemplo é que colocam a culpa no sionismo, porém esse movimento é da contemporaneidade, e desde do início Abraão foi invasor e genocida. Desconsideram totalmente os argumentos apresentados por Hitler, dizendo que é um discurso de ódio, muito comum encontrar análises comportamentais de Hitler, acusando de ser louco, de ser um homem frustrado, ter problemas de auto estima, tem histórias que Hitler perseguia judeus porque gostava de uma judia, história sem cabimento.

Mas os judeus sempre justificaram seus crimes, e construíram a imagem de Hitler como um monstro.

 O nome holocausto foi dado pelo judeu Elie Wiesel, para representar a perseguição e extermínio dos judeus pelo estado nazista na época da ascensão do nazismo na Europa. O holocausto eram um ritual antigo dos hebreus a Deus.

Nos anos de guerra, surgiram boatos que os nazistas estavam matando pessoas, principalmente judeus em câmaras de gás, pois os campos eram de trabalho, porém por partir da resistência polonesa nazista ninguém acreditava nisto.

Ao fim da guerra, os judeus vão ter um período de silêncio, sem falar sobre as câmaras de gás, a história das câmaras e do extermínio dentro dos campos de concentração vão vir a tona apenas nos anos de 1947, com livros testemunhais, alguns historiadores vão interpretar esse silêncio como um trauma, pois como é uma memória traumática, não querem falar sobre isso e apenas esquecer, como retrata Michel Pollak em seu artigo "Memória, esquecimento, silêncio".

Mas não existe uma prova das câmaras de gás, a prova são os testemunhos dos judeus e fotografias, as fotografias são refutadas por alguns historiadores como prova como retrata no livro "História e fotografia" de Boris Kissoy.

E quanto aos testemunhos não tem como reconstruir o passado nos campos nazistas através de lembranças, que passam por esquecimento, e cada indivíduo vai sentir de uma forma diferente.

Isso é método de história, não existe verdade absoluta, ainda mais quando se parte de história oral.

Claro que isso não isenta os nazistas de seus crimes, com certeza perseguiram judeus, e houve violência para com eles, porém é uma tentativa de reconstruir o outro lado da história que é sempre reprimida e criminalizada. Não estou tentando justificar crimes dos nazistas, apenas trazer uma análise neutra da história da segunda guerra mundial, pois não foi apenas nazistas os genocidas da humanidade, e minha análise rompe com Lenkim quando afirma que o holocausto foi o pior genocídio da humanidade.

A partir da década de 1970 com os historiadores da nova história, vão surgir novos estudos acerca da memória, neste período os historiadores vão analisar os testemunhos dos judeus, os sobreviventes do holocausto, apontando alguns problemas na contrução da sua narrativa.

Pois a memória como objeto de estudo pode ser coletiva e um objeto de poder como afirma Lê Goff no livro "História e memória", o holocausto sendo uma memória coletiva.

Muitas críticas surgem a partir das análises dos historiadores da nova história, como Bauman que aponta que a construção do holocausto é apenas em torno dos judeus, e os judeus não foram as únicas vítimas do genocídio hitlerista, no artigo "Modernidade e holocausto".

Mas o fato é que a memória do holocausto foi apropriada para legitimação política em Israel, os judeus israelitas sionistas que tinham objetivo de criar a nação de Israel na terra santa, utiliza da perseguição nazista para colonizar a Palestina, com o pretexto de estar fugindo da guerra.

Muitos historiadores até mesmo judeus, vão criticar o uso da memória para legitimação política como por exemplo o historiador Pierre Vidal Naquet, porém em seu livro os assassinos da memória vai defender novamente como já foi colocado que a diferença dos outros crimes na segunda guerra mundial é o genocídio judeu, o que mais uma vez, não tem neutralidade da parte dele, pois enaltece judeus como vítimas mais importantes, sendo que na segunda guerra mundial todos sofreram violência. Se morreram 6 milhões de judeus, morreram 20 milhões de soviéticos, só um exemplo.

O movimento sionista surge na Europa no final do século XIX, com o objetivo de reunir todos os judeus numa nação, e defendendo que a Palestina é deles por direito porque Deus deu para eles.

A narrativa de que uma nação para os judeus, por serem perseguidos, hostilizados e mal recebidos ganha força com a perseguição nazista, pois mesmo com o patrocínio de grandes economias judias, os sionistas não conseguiram nem 30% da migração de judeus na Palestina que pretendiam. Hitler foi a favor da criação de um estado para os judeus, na divisão da Palestina pacífica com os palestinos, principalmente com o objetivo da expulsão dos judeus da Europa.

Porém o movimento sionista não mostra está proposta na atualidade, pois com guerras desabrigou palestinos, e expulsou de seus territórios, uma parte do território não foi o suficiente para os judeus, sua postura mostra mais uma invasão em busca principalmente da apropriação dos recursos naturais que se expande por todo Oriente Médio, isso fica bem claro no acordo do século de Trump.

Os discursos de Bengurion com os árabes é bem preconceituoso e racista, o que torna o vitimismo dia judeus uma hipocrisia, a nação de Israel foi construída a partir do discurso de ódio de todos contra os judeus, mas pratica ódio com seus vizinhos palestinos.

Mesmo seus livros antigos como Talmud e Torah e até mesmo a própria Bíblia é marcado por genocídio, racismo entre outros crimes.

Percebo um interesse político de construção do holocausto, como se o evento fosse o pior genocídio da humanidade como uma forma de legitimação política para a efetivação de Israel, pois até financeiramente lucraram com indenizações da Alemanha, outro ponto que favoreceu a criação de Israel.

Como o próprio Pierre Vidal Naquet fala o dia da Shoa é uma comemoração do massacre, mesmo os judeus falando que a memória é trauma que só querem esquecer, a memória do holocausto é sempre relembrada.

Evidenciar o holocausto sem deixar cair no esquecimento, não é apenas uma questão que isso nunca mais se repita, como os judeus defendem, pois o genocídio com ou sem Hitler existia e vai continuar existindo. Evidenciar o holocausto em filmes, livros e museu do holocausto foi um negócio lucrativo para os judeus, pois fizeram do evento um meio para ganhar dinheiro no cinema, por exemplo, além de consolidar seu plano de tomar o Oriente Médio.

Não tenho intenção em fazer apologia ao nazismo, não sou fã de Hitler, apenas percebo e tento evidenciar que a imagem demonizada de Hitler foi construída através do livros, filmes onde os judeus contam a história da segunda guerra mundial, e também a partir do julgamento dos aliados, pois as interpretações dos nazistas a cerca da guerra, ficou no clandestino.

Historiador não é jurista para questionar  crimes de guerra, isso cabe aos especialistas, tenho escutado isso muito na internet, mas o papel do historiador é perguntar quem está escrevendo a fonte analisada, e os nazistas são julgados pelos seus inimigos, com certeza os aliados vão tratar de negativar os inimigos e sair como bonzinhos.

Os historiadores vão começar analisar os documentos de guerra a partir apenas dos anos 1980, muitos mitos tem sido desmentidos através de novos estudos, como por exemplo o plano de domínio do planeta de Hitler, já citei no início do texto.

Hitler e os nazistas não fizeram nada que já não estava acontecendo na Europa, não trago verdades fechadas, apenas análises e questionamentos do que se tem de produção acadêmica do assunto, como mais uma possibilidade acerca da temática.

Não defendo nenhuma raça e nem um projeto político aqui, apenas tentei trazer um pouco do pensamento de Hitler através dos livros de ideólogos nazistas, apenas como uma análise de história aos blocos que se enfrentam na segunda guerra mundial, como um professor de história que tem suas próprias convicções e análises sobre a política.

Apenas acredito que Hitler teve boas ações principalmente na parte econômica, também criou leis de proteção aos animais e ambientais.

Quando defendo a migração alemã e italiana no Brasil, percebo que independente de muitos desses fossem apoiadores do nazismo e fascismo, contribuiram de forma considerável para o desenvolvimento econômico do Sul e Sudeste brasileiro, muito devemos a eles.

Não acho justo o que o tratamento e principalmente esquecimento da violência sofrida com esses imigrantes no Brasil, como também com os japoneses. Acredito que só foram usados, e se enalteciam Hitler tiveram seus motivos, pois o Brasil os deixou a mercê da miséria, foram eles que fundaram empresas, hospitais e escolas, com a ascensão de Hitler na Europa, ele vai ajudar financeiramente os imigrantes no Brasil, escolas que usamos até hoje foi construída com o dinheiro alemão.

Termino concluindo o objetivo do artigo, Hitler não foi um monstro, sua imagem foi construída a partir de seus inimigos políticos.


Artigo escrito por Cássia Uliana, graduada em história pela UNESC faculdade do Sul de Santa Catarina. Aprovada em dezembro de 2019, com a pesquisa: A controversa disputa historiográfica do holocausto.

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